Lucas 22.48
Contei essa história para ilustrar a dificuldade que normalmente temos para tomar decisões. Dificilmente conseguimos prever com convicção a certeza dos resultados. Para mim, o grande problema. É que muitas vezes somos enganados pelas aparências e nos precipitamos nas escolhas. De alguma forma o Senhor é tem influência nas suas decisões? Ou somente para os casos “caóticos” é que você recorre a Essa Alternativa?
Jesus, aflito pelo que se seguiria, vê Judas, seu discípulo e “amigo”, se aproximando e o cumprimentando com um beijo! Mas por que Judas O beijou? O beijo era uma saudação tradicional. O discípulo costumava saudar o mestre com um beijo na face ou na barba em sinal de respeito e de submissão. Era a pessoa menos importante que tomava a iniciativa do beijo.
Dificilmente veríamos perigo neste cumprimento, mas o discernimento de Jesus não foi esse! E há uma grande ironia neste gesto – Judas usou para trair algo que serve para honrar! A simples interpretação do gesto poderia levar a outra conclusão. Consegue notar o perigo das aparências?
A falta de comunhão com Deus pode nos tornar insensíveis e com facilidade podemos ser enganados pelos “beijos” da tentação. Jesus orava incessantemente buscando intimidade com Deus, foi assim que pôde discernir o “traidor”. É certo que Jesus não teve opção naquele momento, apesar de discernir os fatos, mas é inegável sua convicção de que Deus estava com Ele, “ainda que no vale da sombra da morte”. E você, qual é a convicção que lhe acompanha diariamente? Ou só há incertezas no seu coração? É o andar com Cristo que lhe tornará mais atento às ciladas do Inimigo. Cuidado para não estar só no dia do “beijo” da sedução. Pense nisto.