“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2 Coríntios 3:18).
Na frente da grande Catedral de Amiens, existe uma estátua de Jesus Cristo, e em ambos os lados, seus doze apóstolos.
Abaixo de cada um deles estão escritas suas maiores virtudes e seus maiores defeitos. Abaixo da figura de Pedro encontramos sua qualidade mais excelente: a coragem. Porém, um pouco mais abaixo existe uma figura de Pedro fugindo de um leopardo, representando sua covardia. E abaixo desta há ainda uma outra em que Pedro monta em um leopardo e marcha a frente para a vitória. O escultor quis nos ensinar que, em contato com o Senhor Jesus Cristo, qualquer debilidade do homem pode se transformar em sua maior força e que qualquer coisa de que ele foge pode servir de carruagem gloriosa para ele usar na busca de suas conquistas.
Qual tem sido a nossa maior qualidade? E com que finalidade a temos usado? Colocamo-la diante de Deus, como oferta de gratidão, para ser usada para a glória de Seu nome ou apenas serve de vaidade ou instrumento de arrogância e prepotência?
Tudo o que temos nos foi dado pelo Senhor e em todos os momentos devemos louvá-lo pelo privilégio de nos conceder tão grande bênção. Uma grande virtude, usada de maneira equivocada, acaba se tornando um grave defeito.
E qual tem sido o nosso maior defeito? Tem ele nos afastado do caminho da felicidade? Tem ele servido para afastar-nos de Deus? Dos amigos? Da busca de nossos sonhos? Assim como nossas qualidades podem ser usadas como portão de grandes realizações, tanto para nós mesmos como para todos aqueles que nos cercam, também as nossas fraquezas podem servir de degraus para nos aproximar de Deus a fim de serem transfigurados em canais de bênçãos para o encontro de dias melhores e mais felizes.
Quais seus maiores defeitos? E as maiores virtudes? O que representam diante de Deus?
