“Quem ama o dinheiro não se fartará de dinheiro; nem o que ama a riqueza se fartará do ganho; também isso é vaidade” (Eclesiastes 5:10).
Certo pai estava partindo com seus filhos para um passeio já há muito prometido, quando um telefonema o chamava para um trabalho extra que lhe renderia um bom dinheiro. A sua resposta foi “não,” e saiu com as crianças. Ao retornar, sua esposa lhe disse que talvez a melhor decisão tivesse sido aceitar o convite de trabalho, mas ele ponderou: “Outros trabalhos virão, mas a infância de nossos filhos, não.”
Certamente seus filhos lembrarão, para o resto de suas vidas, essa atitude de prioridade, não somente como uma lição em suas mentes, mas como uma expressão de amor em seus corações.
Pessoas que valorizam em demasia o dinheiro, frequentemente acabam pondo de lado a família e outras prioridades, sob o pretexto de que os assuntos econômicos devem vir sempre em primeiro lugar.
Muitas vezes estamos tão obstinados na busca de uma boa situação financeira que acabamos deixando de lado o que verdadeiramente importa para a nossa felicidade. Achamos que o dinheiro nos garantirá um futuro melhor quando, em muitas ocasiões, isso não é verdade.
Deus nos retirou de uma situação desesperadora de pecado, nos deu a oportunidade de arrependimento e prometeu uma vida abundante que prosseguirá eternamente em uma morada celestial — “vou preparar-vos lugar.”
Esta é a verdadeira alegria e felicidade que Deus nos outorgou. E devemos compartilhá-la com todos. Isso é mais importante e produz muito mais regozijo que todo o dinheiro que venhamos a ganhar. Uma alma vale mais que o mundo inteiro. Mais que todo o ouro desta terra.
