Estudo Bíblico: A autoridade e o poder do nome de Jesus !

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Estudo Bíblico: A autoridade e o poder do nome de Jesus !

Antes de Jesus terminar seu ministério na Terra e partir para estar a destra de Deus Pai mais uma vez, Ele nos revestiu com autoridade, através do seu nome. Disse que através do seu nome, faríamos obras maiores que as dele, e terminou dizendo: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13, 14).

O poder do nome de Jesus foi também visto quando foram prendê-lo no horto. Com a chegada dos soldados e de Judas Iscariotes, Jesus perguntou por quem estavam procurando. Eles falaram: “Jesus Nazareno”.
Quando Ele respondeu “Sou Eu”, usando sobre si mesmo o nome de Deus ao inverso, o Eu Sou naquele exato instante foi revelado para os soldados. Através da declaração de Jesus a sua divindade e o poder dessa revelação do seu nome foi tão grande que foram lançados para trás, caindo no chão (Jo 18.4-7). O nome de Deus traz nele a manifestação do vulto, autoridade e domínio da sua pessoa. Por isso, precisamos mostrar tanto respeito.

Os apóstolos entendiam esse tremendo poder e autoridade investidos em nós através do seu nome. Vemos isso em Atos 5.41, onde lemos: “Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome” (NVI).
Eles tinham tão grande respeito pelo nome Jesus que evitavam dizê-lo gratuitamente, e desenvolveram o hábito de falar apenas “o Nome”, como sinal de temor. Sabiam que as pessoas que usam em vão o nome do Senhor não participam plenamente do seu poder.

Esse conhecimento do poder do Nome era tão evidente nas suas vidas que até pessoas incrédulas atentaram para o fato. Um grupo de sete irmãos exorcistas, judeus, praticaram uma forma de abuso do nome do Senhor. Sem ter relacionamento com Ele, e nem sequer temor, tentaram usar o nome de Jesus como uma espécie de feitiço, ou encanto, para expulsar demônios. Veja o que aconteceu com eles:

Alguns judeus que andavam expulsando espíritos malignos tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre os endemoninhados, dizendo: “Em nome de Jesus, a quem Paulo prega, eu lhes ordeno que saiam!” Os que estavam fazendo isso eram os sete filhos de Ceva, um dos chefes dos sacerdotes dos judeus. Um dia, o espírito maligno lhes respondeu: “Jesus, eu conheço, Paulo, eu sei quem é; mas vocês, quem são?” Então o endemoninhado saltou sobre eles e os dominou, espancando-os com tamanha violência que eles fugiram da casa nus e feridos.

Quando isso se tornou conhecido de todos os judeus e gregos que viviam em Éfeso, todos eles foram tomados de temor; e o “nome do Senhor Jesus era engrandecido” (Ênfase minha – Atos 19.13-17-NVI).
O resultado final dessa história fascinante de abuso do nome do Senhor Jesus é que o próprio demônio reagiu e castigou os malfeitores. O Nome foi exaltado na região toda, com muitas pessoas renunciando o espiritismo e a feitiçaria, convertendo-se.

Uma coisa que a igreja primitiva possuía, sem sombra de dúvida, era o temor do nome sagrado de Deus. Pedro e João demonstraram isso, quando estavam a caminho do templo para orar. Um aleijado os viu e pediu esmola. Amo a resposta deles: “Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda” (At 3.6). E o aleijado levantou e foi curado naquele exato instante!

Eles não dispunham de dinheiro ali na hora, mas tinham acesso a ele, pois os discípulos colocavam as suas ofertas aos pés deles. Podiam ter mandado buscar uma esmola com o tesoureiro da igreja para o coitado do aleijado, mas tinham algo melhor para dar, algo que estava com eles ali naquele instante. O que era? Eles detinham o conhecimento do poder do nome de Jesus, por terem uma consideração incomensurável ao seu nome. Uma das condições necessárias para termos hoje o poder no nome de Jesus igual ao deles é exercer o mesmo respeito ao Nome que os apóstolos praticavam.

Mais uma vez esse princípio de resguardar o nome do Senhor foi defendido no Novo Testamento, em Tiago 2.7, quando vemos a seguinte declaração: “Não são eles que difamam o bom nome que sobre vocês foi invocado?” (NVI) Difamar o bom nome era visto como algo extremamente pejorativo pela igreja neotestamentária.
Toda vez que você usa na sua conversa diária o nome de Deus ou de Jesus de uma forma desnecessária, como expletivo, você está tomando o nome do Senhor em vão, abusando de sua santidade. Tenho prestado atenção e reparei que as pessoas que têm essa prática perdem o temor do Senhor na suas vidas. Elas não têm muito poder quando oram pedindo algo a Deus. Por isso, a igreja da atualidade, muitas vezes, não tem a mesma demonstração do poder do Espírito Santo em nosso meio como acontecia na igreja neotestamentária. Nós não prestamos o respeito devido ao nome de Deus do jeito que eles faziam.

Gary Haynes – O Poder da Língua

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A Pastora Regiane Vargas é uma mulher que vive sua vida em favor de sua família e, acima de tudo, em servir a Deus. Trabalhando em conjunto com seu marido, ela pastoreia e ministra vidas, sempre dedicada àqueles que Deus coloca em seu caminho. Seu principal objetivo é edificar o Corpo de Cristo e ajudar a todos a alcançar a Plenitude de Cristo, como mencionado em Efésios 4:13. Para isso, ela criou os Estudos Cristãos e dedica-se a eles com amor e carinho. Com sua dedicação e amor por Deus, a Pastora Regiane Vargas tem sido uma inspiração para muitos em sua caminhada espiritual. Ela tem um coração bondoso e compassivo e sempre busca ajudar aqueles que precisam de apoio e orientação. Sua contribuição para a comunidade cristã é inestimável e ela é um exemplo de serva fiel de Deus.

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