Hebreus 13.11 – O Sumo sacerdote leva sangue de animais até o Santo dos Santos, como oferta pelo pecado.
A carta aos Hebreus trata do Dia da Expiação, fazendo um apelo claro e incisivo para seguirmos a Cristo em todas as situações da vida, com pureza e santidade. Lá também o tema do sangue é retomado. Isso parece estranho, porque nós usamos detergente e água para lavar, jamais sangue, pois ele suja e mancha. Por que a Bíblia fala do sangue como agente de limpeza? Em Apocalipse, por exemplo, fala-se dos que “lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (7.14)
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Há dois anos contraí dengue. Além do forte mal-estar, a pressão arterial havia baixado perigosamente e a pele toda tinha ficado vermelha. Um exame foi feito para conferir o tipo de dengue. Minha esposa, que é médica, sem dó, aplicou a “prova do laço”. Para isso, usou o aparelho de medir pressão, bombeando-o até interromper o fluxo de sangue no braço. Depois de alguns minutos, uma dor violenta nos músculos do braço me fez gemer de dor. Então a contagem das “petéquias” provou que a dengue era hemorrágica. Com o torniquete afrouxado, o sangue voltou a circular e o alívio foi geral. Aprendi que os músculos produzem resíduos que são eliminados pelo sangue. Ao bloquear o fluxo sangüíneo, as impurezas se acumularam e, sem a purificação do sangue, veio a dor gerada pelas impurezas.
Da mesma forma como o sangue limpa o corpo, o sangue de Cristo limpa-nos do pecado, acolhendo nossas toxinas pelo arrependimento e concedendo sua pureza pelo perdão. O sangue dele remove toda sujeira do pecado e purifica todo o ser, banhando-o com a Sua vida (Mt 26.28). Quem antes estava longe, é aproximado de Deus, mediante esse sangue (Ef 2.13).
