Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a lei e os profetas. Mateus 7:12.
Vivemos dias em que presenciamos alguns paradoxos no comportamento humano.
Vejamos, por exemplo, a questão da cortesia. Creio que nunca se deu tanto valor à cortesia e, por outro lado, nunca ela foi tão aviltada como em nossos dias. Pratica-se a cortesia formal nas empresas e no comércio como fórmula indispensável ao sucesso pessoal e nos negócios das empresas. No entanto, desrespeitam-se as mais elementares regras da cortesia quando as pessoas estão em seus lares, andando na rua, nas conduções, no trânsito, nos lugares públicos e nos grande eventos.
Quando as pessoas se encontram em grandes ajuntamentos, tendem a revelar o verdadeiro caráter que têm. Muitos, deixando de lado os bons princípios da cortesia, agem de uma forma que jamais agiriam se estivessem sendo vistas isoladamente. Isto costuma ocorrer tanto nos grandes eventos esportivos, greves e movimentos sociais do mundo, como nas grandes campais e congressos que a própria igreja realiza.
A origem da palavra cortês, ou cortesia, é simples e bonita. Em tempos passados os camponeses, em face da dura vida que levavam, eram rudes e simples, enquanto os nobres das cortes eram requintados, finos e cerimoniosos no trato com as pessoas. Por isso, a palavra cortesia, como diz o dicionário, passou a significar: “Educação; propriedade do que é cortês; maneiras do homem cortês; delicadeza; nobreza; urbanidade.”
Levando em conta a origem da palavra cortesia, podemos inferir que nos dias atuais as pessoas de caráter nobre continuam a praticá-la. E o fazem não apenas para o crescimento profissional, mas por uma questão de formação de caráter; caráter que lhes rege a conduta em seus relacionamentos, no lar, no trabalho, na igreja ou em qualquer lugar.
O autêntico cristão não precisa ter sangue azul para ser cortês e educado.
Ele vive a cortesia porque o sangue de Jesus transformou sua vida, e a regra áurea proposta e ensinada por seu Mestre é um lema constante em sua conduta. Assim, todas as boas ações que ele espera receber da parte dos outros, ele mesmo as pratica em favor daqueles com quem entra em contato.
O cristão é cortês e educado todo o tempo e em todos os lugares.
